sexta-feira, 29 de maio de 2009

Juiz Gouveia Barros

Já sei porque é que o juiz desembargador Gouveia Barros não quer mostrar a cara!

[Tem medo de mim!]

Senhor,
dê-me paciência
para suportar certas pessoas
mas,
não me dê forças
senão,
parto-lhes o focinho!

(Antena 1, Rubrica: O Amor é, de Júlio Machado Vaz, poema enviado por um ouvinte)

Este juiz não foi imparcial, e a sua decisão fundamentou-se numa certa animosidade contra a D. Florinda, resultante de umas declarações que a senhora teria feito e que a ele lhe pareceram que ela não batia bem da bola (não bate certo, nas palavras dele). Ora, espera-se de um juiz mais objectividade, leitura aprofundada dos processos e rigor. E, fundamentou também a sua decisão no facto de a menina ter uma família e que existe uma Segurança Social russa. Não sei porquê, mas não lhes faço confiança alguma. Nem na família, nem na SS. Voltando à falta de imparcialidade do juiz: isto significa que em teoria ninguém pode confiar numa decisão judicial, basta um juiz racista não gostar da minha cor de pele e o meu veredicto está ditado: culpada. E, quem diz tonalidade de pele, diz orientação sexual, ou penteado, ou maneira de vestir, ou pronúncia ou qualquer outro pormenor que gere no juiz animosidade e estamos feitos...
Mas, o que eu queria inicialmente dizer é que não é só o juiz que é culpado. Existem também os técnicos da Segurança Social, a Comissão de Protecção de Menores, e aqui já há muita gente para se lhe partir o focinho. Para quem viu ontem o debate no Aqui e Agora, ninguém falhou; tudo técnicos competentíssimos, exímios, rigorosos... Porque será então que a menina foi entregue a uma mãe alcoólica, sem trabalho e catapultada para a pobreza de uma aldeia russa?
Match Point! Lembram-se do filme?

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