terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A Secção de tauromaquia já foi criada

Por isso toca a escrever:


Para: pm@pm.gov.pt; gab.mp@mp.gov.pt;

gmc@mc.gov.pt


Com Conhecimento (Cc) a: gp@ps.parlamento.pt; gp_ps@ps.parlamento.pt;

gp_psd@psd.parlamento.pt; gp_pp@pp.parlamento.pt;

bloco.esquerda@be.parlamento.pt; gp_pcp@pcp.parlamento.pt;

pev.correio@pev.parlamento.pt; matp@netcabo.pt


Mensagem:


Exm.º Senhor Primeiro Ministro

Exm.º Senhor Ministro da Presidência do Conselho de Ministros

Exm.ª Senhora Ministra da Cultura

Com Conhecimento a:

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PS

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PSD

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do BE

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PCP

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PEV

Excelências,

Acabei de tomar conhecimento da criação, por parte do Ministério da Cultura, de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura. Venho por este meio expressar a minha indignação.
Não considero a Tourada cultura e sendo eu, assim como a maioria dos portugueses, contra este tipo de espectáculo a todos os níveis deplorável e que em nada dignificam o nosso País não quero que os meus impostos o financiem de qualquer forma, directa ou indirectamente.
A Declaração Universal dos Direitos do Animal, aprovada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e ONU, reconhece a necessidade de respeitar o bem-estar e natureza dos animais não humanos. Por isso vamos chamar as coisas pelos seus nomes:
Negócios de crueldade que humilham e matam pela dor, nunca serão arte nem cultura.
Assim, apelo para que V/Ex.ª interceda no sentido de acabar, quanto antes, com as implicações do Despacho n.º 3254/2010, revogando-o de foma a ser excluida a secção de tauromaquia do CNC. Apelo para que a actividade tauromáquica não seja financiada ou promovida à custa de dinheiros públicos. Peço a demissão imediata da actual Ministra da Cultura.
Agradecendo antecipadamente a atenção que possa ser dedicada à presente mensagem, apresento a V. Ex.ª os meus melhores cumprimentos,
[Nome]

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A semana passada até tinha começado bem...


Imagem tirada da Internet

Pois tinha! Surreal, até. Segunda de Carnaval à noite, no Bairro Alto, parecíamos estátuas de gelo, com bebidas com gelo nas mãos...A Zélia e a Paula riam-se como crianças, ainda tão longe da tragédia que haveria de fustigar com tanta fúria a terra delas.  
Pior foi no dia seguinte ter de ir trabalhar, mas passou-se. 
A semana até decorria de maneira, ofereceram-me chocolates pretos com recheio de vinho tinto, o You Tube comemorou cinco anos e Fernando Nobre anunciaria a sua candidatura à Presidência da República. Confesso que fiquei surpreendida. Admiro-o como pessoa, não foi agora, a correr, que coloquei o seu blog Contra a Indiferença na minha lista, mas acho o seu percurso político sinuoso, para não dizer estranho. Apesar disso, prefiro votar nele do que no Caçador, e bem vistas as coisas a política precisa de pessoas que não estejam vinculadas aos aparelhos partidários, que de certa forma as poderão inibir de outros comportamentos que não estejam em conformidade com as orientações do partido.
A semana estava a correr bem, não fossem as cefaleias que voltaram na 5ª feira, para não mais me largar. não sei se sou eu que estou mais vulnerável às contrariedades ou o que quer que seja, o que é facto é o sofrimento que causam. De pouco serviram os benurons e os valiums. Nestas ocasiões só mesmo o silêncio e o escuro. Como ainda não activei o comando da televisão, não vi as esmagadoras imagens da tragédia na Ilha da Madeira. Poderia ter sido evitável? Se sim, como, o que poderia ter sido feito, ou melhor, o que poderá ser feito? A Zélia está bem, mas pode algum madeirense estar bem quando à sua volta só vê destruição, sofrimento e morte? Aliás, pode algum ser humano estar bem quando outros estão a sofrer? 
E, uma nova semana começa. Não creio que vá melhorar das dores de cabeça. Vou ter mais trabalho à mistura com exames médicos de rotina. E, quem ofereceu chocolates pretos com recheio de vinho tinto não volta a oferecê-los...Para todos, uma excelente semana.   

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Hoje é Dia dos Môres

Imagem retirada da Internet


Hoje é dia de oferecer corações vermelhos de peluche e mandar sms a dizer: Môr, te amo muito.  

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Pacóvios...

Eu que desde domingo, depois de ter visto o Whatever Works andava mortinha por chamar pacóvio a alguém, achei. Acabo de ouvir na Antena 1 um gajo a choramingar porque Jaime Gama recusou receber os signatários de uma petição contra a falta de liberdade de expressão ou qualquer coisa do género. O choramingas é dono de um blog e chama-se Henrique Raposo (não sei de todo quem é, e penso que não contribui para a minha felicidade  sabê-lo, parece que é pessoa muito importante e conhecida e famosa, mas há dois meses que não vejo televisão e não leio a Caras). A paginas tantas diz o choramingas ao repórter que Jaime Gama recebe toda a gente que faz petições, até petições ridículas para salvar golfinhos no Sado, e não os recebeu a eles! Este pacóvio nunca ouviu falar de meio ambiente, problemas ambientais, Cimeira de Copenhaga? Bem, a ser fiel ao Boris do filme, teria de chamá-lo de pacóvio de extrema-direita, mas penso que é do clube de Paulo Rangel, aquele grande lutador pela liberdade que esteve no Parlamento europeu a denunciar a asfixia democrática ou qualquer coisa do género e que ontem, às 20h, teve direito a 10 minutos de antena!!! 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Contra a criação de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura



Chegaram-me às mãos duas vias de contestação:
 Uma do PPA/ Sintra:
«Assunto: Petição contra a criação de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura

Tendo vindo recentemente a público o anúncio da criação de uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura, o PPA exorta todos os seus apoiantes e simpatizantes, bem como todos aqueles que se opõem à barbaridade que constitui a indústria tauromáquica no nosso país, a assinar esta petição, cujo objectivo é levar a questão a plenário na Assembleia da República e impedir a canalização de dinheiros públicos para esta actividade violenta e retrógrada, que nada tem a ver com cultura. Assine e divulgue:


Outra via de contestação que encontrei no blog açoriano arquipélago dos animais:

«Por favor, envie a sua mensagem para: pm@pm.gov.pt; gab.mp@mp.gov.pt;


gmc@mc.gov.pt

Com Conhecimento (Cc) a: gp@ps.parlamento.pt; gp_ps@ps.parlamento.pt;


gp_psd@psd.parlamento.pt; gp_pp@pp.parlamento.pt;

bloco.esquerda@be.parlamen

to.pt; gp_pcp@pcp.parlamento.pt;

pev.correio@pev.parlamento.pt; matp@netcabo.pt

Mensagem Sugerida:

Exm.º Senhor Primeiro Ministro

Exm.º Senhor Ministro da Presidência do Conselho de Ministros

Exm.ª Senhora Ministra da Cultura

Com Conhecimento a:

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PS

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PSD

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do BE

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PCP

Exm.º Senhor Presidente do Grupo Parlamentar do PEV

Excelências,

Tendo tomado conhecimento que o Ministério da Cultura pretende criar uma secção de tauromaquia no futuro Conselho Nacional de Cultura, venho por este meio apelar a que tal seja evitado. Não considero a Tourada cultura e sendo eu, assim como a maioria dos portugueses, contra este tipo de espectáculo a todos os níveis deplorável e que em nada dignificam o nosso País não quero que os meus impostos o financiem de qualquer forma, directa ou indirectamente. A Declaração Universal dos Direitos do Animal, aprovada pela UNESCO
(Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e ONU, reconhece a necessidade de respeitar o bem estar e natureza dos animais não humanos. Por isso vamos chamar as coisas pelos seus nomes: Negócios de crueldade que humilham e matam pela dor, nunca serão arte nem cultura.
Assim, apelo a que V/Ex.ª interceda no sentido de que não seja criada nenhuma secção de Tauromaquia no referido Conselho Nacional de Cultura, nem que esta actividade possa de alguma forma vir a ser financiada ou promovida à custa de dinheiros públicos. Agradecendo antecipadamente a atenção que possa ser dedicada à presente mensagem, apresento a V. Ex.ª os meus melhores cumprimentos,

[Indique o SEU NOME AQUI]

[Indique a SUA CIDADE E PAÍS AQUI]

[Indique o SEU ENDEREÇO DE E-MAIL AQUI] »


Comentário meu: Isto acontece porque a Ministra da Cultura é uma aficcionada declarada e assumidíssima, que quer promover esta forma de "cultura". Mas, porque não funda ela uma associação de defesa da tauromaquia, com o dinheiro dela, porque há-de ser com o meu?

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Uma baleia em Origami

Se quiserem manifestar-se contra a caça ilegal de baleias levada a cabo pelo Japão, vão a este blog, e sigam as instruções, podem compôr a vossa própria baleia em Origami, a minha chama-se Maria e já vai a caminho do Japão.

http://oplanetaquetemos.blogspot.com/

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Whatever Works

Assim que eu me lembre, não há filme do Woody Allen que eu não tenha gostado. Há uns que gosto muito, outros menos, prefiro o Woody Allen de registo cómico ao registo dramático de Match Point ou Crimes e Escapadelas, por exemplo. Tenho os meus preferidos: Annie Hall, Manhattan, Zelig, Ana e as suas irmãs, A rosa púrpura do Cairo, Os dias da radio, Poderosa Afrodite, Toda a gente diz que te amo, As faces de Harry, Hollyood Ending. 
Os portugueses woodyallianos encheram a pequena sala do Saldanha Residence e ele não nos desiludiu. Eu chorei a rir com os temas de sempre: o amor, a morte, os encontros, os desencontros, o destino, o acaso, Deus. Só preferiria o próprio ao actor que o substitui, que aliás não se saiu nada mal, atendendo a que fazer de Woody Allen é um papel dificílimo, pois está sempre a ser comparado com o próprio. Quando sair em video, vou comprá-lo, pois é daqueles filmes que apetece ver e rever e tornar a ver. E voilà, falou uma fã.