domingo, 21 de março de 2010

Não sei que título lhe hei-de dar ou a Inconstância da Vida segundo sugestão da Wolken

Queimar o braço, ter o computador atacado por um bando de malwaeres em fúria e ficar sem ele durante três semanas, disritmias cerebrais, cefaleias, greve dos pilotos da TAP quando marcamos férias, descobrir que o Cabeçudo é diabético __pois é, e precisa de levar injecções de insulina duas vezes por dia__ nada é igualável ao que senti quando sexta-feira soube que a minha querida e adorada Mooi tem um cancro no pâncreas e pouco tempo de vida. A minha gata-cão que me segue para todo o lado, que dorme em cima da minha cabeça ou pescoço, ou em pé, nas minhas costas, com a cabeça em cima do meu pescoço, que vive entre mim e o computador sempre deitada em cima do meu braço ou mão direita, aquela que eu em Setembro de 2006 apanhei nas Chegadas do Aeroporto de Lisboa e cuja história aqui contei no dia 3 de Setembro do ano passado, aquela que é insuficiente renal e que eu morria de medo que um dia a creatinina subisse tanto que fosse preciso hemodiálise ou um transplante e ela não teria salvação possível, tem um cancro no pâncreas e também não tem salvação. Dói-me o corpo como se tivesse gripe, mas enquanto ela comer, beber, vier para cima da minha cabeça ronronar e amassar-me o cabelo como se fosse a barriga da mãe, ficará entre nós. Então, um dia, quando deixar de comer, de beber e se isolar, sei quer chegou o momento de me despedir dela e ajudá-la a partir sem sofrimento, Até lá, fica entre nós.
Hoje, ao sol com a Mégui 


Ao sol, agora com o Zorro 
     

sexta-feira, 5 de março de 2010

Tenho que ir à bruxa...

Faz hoje exactamente uma semana que o meu PC foi ferozmente atacado por um bando de malaueres, quero isto dizer que estou há uma semana sem ler ninguém nem escrever nada, de novo com o PC na oficina!!!!!!! Aliado a um período de trabalho anómalo para o período do ano em que estamos, com a Mooi que não anda nada bem, cefaleias pelo meio e com um traçado cerebral anormal e com arritmias, faz deste tempo mais uma travessia no deserto. Não sei quantas vezes a fénix renasceu das cinzas, mas lembro-me bem que o herói de O Castelo de Kafka, no final do livro, morreu exausto.Até breve, espero!