quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Que trapalhada!

Confesso que ontem não percebi nada da comunicação ao país do PR. Pensei que tinha sido a única no mundo. Não. Felizmente quando vi os Gato percebi que não estava sozinha. Que confuso foi aquele discurso! Não era suposto o PR vir esclarecer o povo português sobre o caso das escutas a Belém? Não é que aquele sonso do PR vem agora armar-se em vítima e dizer que tudo não passou de manipulação com o objectivo de o colar ao PSD? Mas, não percebi. Não foi a acusação de um membro da Casa Civil da PR de que haveria escutas em Belém que despoletou todo este lamentável caso? E, o que é que o caso de assessores do PR participarem na elaboração do programa do PSD tem a ver com o caso das escutas? Como dizem os franceses on melange pas tourchons e serviettes! Isto é, não devemos misturar panos da loiça e guardanapos. O que é que a vulnerabilidade do sistema informático de Belém tem a ver com os mails que circularam do jornal Público? Se era para dizer esta trangalhada que não tem ponta por onde se lhe pegue, não o poderia ter feito a 18 de Agosto? A desculpa que não queria interferir na campanha eleitoral é muito rasteirinha, porque o seu silêncio serviu ao PS para se vitimizar até à demissão do assessor Lima e depois utilizar este caso como arma de arremesso e serviu à MFL para legitimar discursos de asfixias democráticas e outras. O PR diz por meias palavras aquilo que deveria ter dito há mês e meio, lança novas suspeições e muitas achas para a fogueira das relações S. Bento-Belém. Nunca ouvi discurso presidencial mais estapafúrdio, mas eu também sou muito suspeita porque quando embirro, embirro mesmo, e até embirrei com aquela pausa em que o PR bebeu uns golinhos de água e fez mnha, mnha...

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