Até parece que sou uma fanática de fado, o que não é verdade, e já aqui escrevi sobre isso. Nunca visitei o Museu do Fado, nem a Casa-Museu da Amália, e só vou a um restaurante de fados quando a Liesbeth está em Lisboa e vai cantar a algum lado. Mas, chateia-me a apropriação do sentir, da saudade, da nostalgia como exclusivos do ADN português. Ora, não é, as coisas da Alma têm uma universalidade que ultrapassa as nossas fronteiras territoriais ou genéticas. Deixo-vos com o japonês Taku, que não me cansaria de ouvir uma noite inteira. E, concluo por hoje com uma heresia que não sei se a Inquisição das Opiniões Institucionalizadas me perdoará: gosto mais de ouvir o Taku do que o Carlos do Carmo, que é tão perfeito, tão perfeito que não chega a roçar-me, ao contrário do Taku que mexe com o mais profundo de mim. São coisas da Alma.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
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9 comentários:
Absolutamente fantástico - A VOZ, A ENVOLVÊNCIA – adorei
o taku é demais, toca o mais fundo da nossa alma
Adorei!!! E vinda de quem vem, não podia ter mais Alma
Também, não sou fanática de fado, estou para ir ao museu do fado mas ainda não fui, à casa da Amália não tenho nos meus planos lá ir, porque não era uma pessoa da minha simpatia. Tinha alguns fados de que eu gosto bastante, a personagem já não me era tão simpática.
Para dizer a verdade não acho que o Taku cante muito bem o fado, ele não consegue dizer as palavras corretamente o que influencia o valor da interpretação. Parece que ele tem uma batata quente na boca ou então que está bêbado.
cara maria, permita-me que discorde: compreender o que os fadistas cantam não é condição sine quanon, senão em absoluto só a CPLP poderia gostar de fado e lá cairíamos naquela de que o fado é nosso...
não sei se está bêbado, mas não faz mal, fica mais "fado"...
Não é condição necessária e obrigatória saber português para perceber quando as palavras saem todos enroladas.
Isto faz-me lembrar quando não se sabe a letra da canção e então usa-se o lalalala... ou coisa parecida.
ó maria, hoje pareces o musicólogo de pisco, cujo nome me escapa agora...é porque enrola, é porque não pronuncia,é porque tem uma batata quente na boca...
Tomara que muita gente falasse Japonês como o meu amigo Taku fala Português, então cantar nem se fala.
Pois Joana, quando estiver com o Taku, dê-lhe os meus parabéns, adoro ouvi-lo e defendo-o sempre com unhas e dentes, quando dizem que os estrangeiros não podem cantar fado...O Taku canta com alma!!!!!!!
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