São sim. É uma marca registada a 27 de Abril de 1918 no então Ministério do Fomento, na Repartição da Propriedade Industrial, logo encontram-se protegidos pelo Direito de Propriedade Industrial. A receita secreta dos pastéis também se encontra protegida pelo Direito de Autor, apesar de não estar escrita e registada em lado algum, isto porque "O direito de autor é reconhecido independentemente de registo, depósito ou qualquer outra formalidade" (CDADC, Artigo 12º).
A receita é transmitida oralmente. Neste momento, o Mestre Víctor, o Mestre Carlos e o Mestre Ramiro detêm o segredo. Em Cartório assinaram um Compromisso de Honra, no qual se comprometeram a não o revelar.
Os Pastéis de Belém receberam a 22 de Julho de 2005 uma medalha de Honra da cidade de Lisboa e a Medalha de Mérito, concedida pelo Ministério do Turismo, também em 2005.
São referenciados como símbolo da nossa identidade no livro de Eduardo Prado Coelho, Nacional e Transmissível (Guerra e Paz, Lisboa, 2000).
Sei tudo dos pastéis de Belém, fiz um trabalho sobre. Estes são nossos. O fado não.
3 comentários:
Dos pastéis de Belém, eu gosto. E não há em parte nenhuma do mundo outros iguais. Já comi pastéis em Nova Yorque, Paris e Rio de Janeiro mas não passam de imitações muito mal feitas de pastéis de nata.
A propósito, tb. digo que na minha rua, que é em Portugal, há uns pastéis de nata que são uma delícia. E, aliás, há quem os prefira aos de Belém.
e como gosto deles...!
maria, é só para dizeres que já estiveste em nova iorque, paris e rio de janeiro...
Enviar um comentário