Lisboa, Av. de Berna
Um gato, em casa sozinho, sobe
à janela para que, da rua, o
vejam.
O sol bate nos vidros e
aquece o gato que, imóvel,
parece um objecto.
Fica assim para que o
invejem — indiferente
mesmo que o chamem.
Por não sei que privilégio,
os gatos conhecem
a eternidade.
Nuno Júdice, Zoologia: O Gato
domingo, 17 de janeiro de 2010
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2 comentários:
Zoe,
Bonito poema, e o gato delicia-me!
Beijinho
Luisa
o gatucho, está muitas vezes à janela, num prédio em frente à entrada do antigo quartel, ao pé de umas paragens. está sempre de ar muito sério...
beijinhos
zoe
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