quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Que trapalhada!
Notícias do meu portátil
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Escola constrói gatil
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Portátil
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Escutas e lobinhos
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Espiões em Belém
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Portugalex
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Deserto
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
O botão de arranque
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Arletty dans Hotel du Nord
Antes que o meu botão de arranque __que teima em arrancar__, amue de vez, não posso deixar de expressar a minha indignação por este gravíssimo ataque à liberdade de expressão e comunicação que foi a suspensão desse farol do jornalismo português que era o jornal nacional e bla bla bla bla bla bla bla levado a cabo pela influência política do governo de josé socrates junto da prisa dominada pelo psoe bla bla bla bla bla no intuito de fazer apagar o farol bla bla bla bla bla tudo tão linear, tão óbvio, para além de paulo portas já "ouvi" ou melhor li 324 pessoas a dizer o mesmo.
então, assim sendo a que propósito é que vem esta cena do hotel du nord? é uma metáfora. arlety seria o governo de josé socrates, enquanto que louis juvet assume o papel de povo português que sofre de "asfixia democrática". Atmosfera! atmosfera!
Metáforas à parte, hotel du nord, é um belo filme de marcel carné, de 1938.
Mooi

Faz hoje precisamente 3 anos, chegava eu de Amesterdão, por volta das 9h30m da noite, com o voo atrasado uma hora, mais outra hora à espera das malas, numa daquelas noites de calor asfixiante. Nas Chegadas, os amigos que me esperavam andavam com o carro às voltas há mais de duas horas. A primeira coisa que o Pedro me disse foi: Ai Zoe, anda ali um gato-bebé atrás das pessoas, a miar, cheio de fome. E, de facto lá andava ele (que afinal se revelou uma ela). Preta e branca, pele e ossos espetados, todo suja de óleo. Quem chegou a Lisboa nessa noite quente de 3 de Setembro, lembrar-se-á certamente dela deambulando por entre as pessoas e os carros. Consegui agarrá-la, metê-la dentro do carro, e vamos embora. Para casa. É a Mooi, que há 3 anos partilha a minha vida. Não era um gato, e muito menos bebé, segundo o vet, já poderia ter uns 2 anos, só que estava tão enfezada e esquelética que ao Pedro lhe pareceu bebé. Ora com 2 anos, já poderia ter tido e poderia estar grávida. A primeira ecografia não foi conclusiva e foi preciso esperar para ter a certeza que não estava grávida. Não estava. Como regressava da Holanda, e mooi (bonito/a) fora o adjectivo que eu mais ouvira, assim ficou Mooi. Com o tempo tornou-se uma gata-cadela. Não me larga onde quer que eu vá, salta para cima da mesa se estou a comer, para cima da minha cabeça, se estou a dormir, e até me segue para a casa de banho. Pode ela estar deitada onde estiver, que, se eu me deitar no sofá ou em cima da cama, lá vem ela. Gosta de se instalar em cima da minha cabeça e remexer no meu cabelo como se fosse a barriga da mãe naquele gesto tão característico dos gatos que eu chamo "pisar uvas". De manhã, gosta de me lamber os olhos e o nariz. É ciumenta e possessiva e despacha, à dentada e à patada, qualquer um que esteja perto de mim. Chega a ser melga-pegajosa quando quer estar deitada entre mim e o computador, deitada em cima do meu braço, o direito, de preferência...Tem gostos estranhos: cotonettes sujos, pasta dos dentes, sabão azul e branco, sabonetes. É insuficiente renal e já esteve uma vez internada e a soro. Um dia, a creatinina pode subir a níveis tais que será necessário fazer hemodiálise ou um transplante. Oa, tal não é possível no nosso país. Até lá, vai continuar a viver, em cima da minha cabeça, a remexer o meu cabelo. quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Maurício Ronaldo
Guêmail
terça-feira, 1 de setembro de 2009
ARRE!
Arre, que tanto é muito pouco!
Arre, que tanta besta é muito pouca gente!
Arre, que o Portugal que se vê é só isto!
Deixem ver o Portugal que não deixam ver!
Deixem que se veja, que esse é que é Portugal!
Ponto.
Agora começa o Manifesto:
Arre!Arre!
Oiçam bem:
ARRRRRE!
Álvaro de Campos
Bendito seja

